G P S D A N E T: PORQUE SÓ EXISTE UM CAMINHO A SEGUIR, JESUS CRISTO.
Sola gratia, sola fide, solus Christus, sola scriptura, soli Deo Gloria.

Sou Cristão: Evangélico, Puritano, Reformado - (A Doutrina que sigo é a SÃ, que vem de Jesus Cristo e é interpretada pelo Apóstolo Paulo, Agostinho e João Calvino):

SALMOS 41.12 Quanto a mim, tu me sustentas na minha sinceridade, e me puseste diante da tua face para sempre.

terça-feira, 9 de junho de 2015

O DEUS DE AMOR NÃO TOLERA, ELE TRANSFORMA:

Deus é amor sim, mas ELE TAMBÉM É, IRA É JUÍZO.

Deus, através de Cristo Jesus e o Espírito Santo, NÃO TOLERA, ELE TRANSFORMA.

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;” (2 Coríntios 5:17,18)

Como transformou o Apóstolo Paulo no caminho de Damasco, pois, Paulo era um assassino, perseguidor de Cristão, Religioso, Fariseu, Fundamentalista e em quem Jesus o Transformou, vejamos o que o próprio apóstolo Paulo diz: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.”1 Coríntios 11:1

Portanto, aquele que acredita ser Cristão e seguidor de Jesus, mas não mudou de vida, aliás, é justamente isso que chamamos CONVERSÃO, não foi realmente transformado por Cristo, pois, continua sendo o mesmo pecador impuro de sempre, apenas se travestiu de algo que não o é em seu interior.

A mudança que Deus opera no homem, através da fé em Cristo é de dentro para fora, portanto, alegar que Deus é amor e aceitará suas atitudes pecaminosas, como: fornicações, adultérios, roubos, lascívias, luxúrias, escárnios, blasfêmias, etc. É UM ENORME ENGANO, POIS, DEUS TAMBÉM É JUÍZO E IRÁ.

“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a IRA DE DEUS sobre ele permanece.” (João 3.26)

“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.

Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniqüidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” (Romanos 1:21-32)-por liroba-

quarta-feira, 3 de junho de 2015

COMO DEVE SER O CULTO A DEUS, SEGUNDO A DOUTRINA REFORMADA.

O culto cristão na perspectiva da Confissão de Fé de Westminster:

"O pensamento reformado de Westminster em relação ao culto é bem simples. O conceito de culto geral dos reformados é que o culto é prestado a Deus e a ele somente, sem a mediação humana e guiado somente pela Escritura. (...) As Escrituras nos trazem elementos que eram utilizados nas reuniões da Igreja neotestamentária que regiam o culto comunitário. O modelo litúrgico apresentado por Westminster nos mostram cinco elementos que faziam parte do culto público segundo as Escrituras, são eles: leitura da Bíblia, pregação da Palavra, oração, cânticos e administração dos sacramentos (Batismo e Ceia do Senhor)."

A Confissão de Fé de Westminster em seu vigésimo primeiro capítulo que trata sobre o culto religioso e do domingo, nos apresenta a seguinte afirmação:

A luz da natureza mostra que há um Deus que tem domínio e soberania sobre tudo; que é bom e faz bem todas a todos; e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido de todo coração, de toda a alma e de toda a força; mas o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo e tão limitado pela sua vontade revelada, que não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás, nem sob qualquer representação visível ou de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras. (WESTMINSTER. 2007).

Ainda tratando do mesmo assunto supracitado a Confissão de Westminster também nos diz:

O culto religioso deve ser prestado a Deus - Pai, Filho e Espírito Santo – e somente a ele; não deve ser prestado nem aos anjos, nem aos santos, nem a qualquer outra criatura; nem, depois da queda, deve ser prestado a Deus pela mediação de qualquer outro, senão Cristo. (WESTMINSTER, 2007).


O princípio fundamental do culto reformado de Westminster repousa nestas duas afirmações que acabamos de ler. O que podemos extrair resumidamente destas é que o culto deve ser prestado somente por meio das Escrituras Sagradas e que somente o Deus triuno é digno de receber a nossa adoração, sem a mediação de nenhuma criatura, apenas por meio de Cristo.

O pensamento reformado de Westminster em relação ao culto é bem simples. O conceito de culto geral dos reformados é que o culto é prestado a Deus e a ele somente, sem a mediação humana e guiado somente pela Escritura. Porém cultuar a Deus de forma pura e simples é bastante complicado, principalmente após a queda, onde todas as nossas faculdades físicas e mentais foram manchadas pelo pecado, logo, o nosso culto também é falho. Temos então o grande desafio de cultuar a Deus de forma aceitável, partindo de um coração pecador e egoísta. (Retirado do Blog “Bereianos”)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

DEUS NOS DÁ VITÓRIA EM CRISTO JESUS.....MAS SOBRE O QUE???

Interpretações erradas de textos da Bíblia, enchem as igrejas com pregações que levam o povo, que não é de Deus mas de "mamon" (riquezas) ao delírio, vejam um exemplo abaixo. 

Quando lerem ou ouvirem um versículo, fora do seu contexto, leiam o capítulo todo da bíblia que está esse versículo, pois, os erros de exegese são uma arma nas mãos de satanás. 

Em 1 Corintios 15: 57, temos o versículo abaixo, que diz: "que Deus nos dá vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo", esse versículo fora do contexto abaixo descrito nos versos anteriores (54 a 56), como muitos outros é usado de forma errada na maioria das igrejas, vejam o texto completo, ABAIXO.

CERTO É QUE DEUS NOS DÁ VITÓRIA EM CRISTO JESUS, MAIS ESSA VITÓRIA É SOBRE A MORTE, POIS, EM JESUS CRISTO FOMOS SALVOS PARA A VIDA ETERNA, sendo que, estávamos mortos em nossos delitos e pecados (Efésios 2.1). 

Assim, se você ouvir esse texto na sua igreja no sentido de termos vitórias materiais e sobre nossos inimigos, somente, TÁ ERRADO. Deus cuida de nós, nos sustem, provê em nossa vida, sim, MAIS AQUILO QUE ELE ACREDITA SER SUFICIENTE PARA QUE NÃO NOS PERCAMOS NA SOBERBA DAS RIQUEZAS e MUITAS VEZES A OPOSIÇÃO QUE RECEBEMOS DE NOSSOS INIMIGOS É JUSTAMENTE DISCIPLINA E PROPÓSITO DE DEUS NA NOSSA VIDA. 

Estou cansado de ver textos sendo tirados fora de contextos e sendo pretextos, para pregadores arrancarem dinheiro de crentes ignorantes da palavra de Deus. 



54-Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A morte foi destruída pela vitória".
55-"Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? " 56-O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. 57-Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.

58-Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.
(1 Coríntios 15:54-58)

A LETRA MATA E O ESPÍRITO VIVIFICA - ENTENDAM ESSE TEXTO CORRETAMENTE!!!

Assistam abaixo e entendam que a letra que mata NÃO É A PALAVRA DE DEUS, mas sim a lei "de Moisés" que em sendo impossível para o homem cumpri-la, totalmente, nunca levará a vida eterna, portanto, leva a morte eterna. Agora Jesus, como Paulo fala, é o fim da lei (Romanos 10.4), Ele e somente ele cumpriu totalmente a lei, e assim Ele é o único caminho para salvação.

Igrejas congregacionais que de certa forma proíbem o estudo da Bíblia e teologia, são totalmente manipuladas por satanás.
A seguir leiam o texto completo de 2Corintios 3 de 4 a 16. Entendam o contexto com relação ao texto descrito no versículo 6, segunda parte.(...porque a letra mata, mas o espírito vivifica.)

2 Coríntios: 3. 4. E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; 5. não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, 6. o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. 7. Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras (tábuas dos dez mandamentos), veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo, 8. como não será de maior glória o ministério do espírito? 9. Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça. 10. Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível. 11. Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece. 12. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar. 13. E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório. 14. Mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido; 15. sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles. 16. Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu. 17. Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.

ASSISTAM O VÍDEO ABAIXO QUE É MUITO MAIS ESCLARECEDOR:

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O QUE É SER PROSPERO, A LUZ DA PALAVRA DE DEUS.

"Se Deus ama você, o que Ele deve te dar? Ele deve te dar o que é melhor para você, e a melhor coisa em todo o universo é Deus. Se Ele te desse toda a saúde, o melhor emprego, o melhor cônjuge, o melhor computador, as melhores férias e o maior sucesso em qualquer área, mas não te desse Ele mesmo, então isso significaria que Ele odeia você. Porém, se Ele te dá Ele mesmo, mesmo que não te dê mais nada, Ele te ama infinitamente." (Uma Paixão Consumidora por Jesus - John Piper)

A PARTIR DA FRASE ACIMA O QUE PODEMOS CONCLUIR, SE TRAÇARMOS UM PARALELO ENTRE A VERDADE ACIMA E O QUE É PREGADO NOS PÚLPITOS HOJE EM DIA:

1-A maioria das igrejas, não querem a Deus e Sua graça;
2-Cristãos de hoje, querem o mesmo que qualquer incrédulo deseja, desde a infância - TER;
3- A fé em Cristo, não é suficiente para satisfazer o ego do homem, inflado pela cobiça;
4-Deus e sua misericórdia, cuidados, proteção e disciplina, não são aceitos pelos crentes de hoje e 
5-O amor de muitos se esfriou para as verdades de Deus e Sua palavra, pois, foram seduzidos pelo mundo e o que ele oferece. 

Vejam o que Jesus nos ensina:
"E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" (Jesus Cristo - Marcos 8:34-36)

Ser prospero é viver em Cristo, olhando somente para as coisas do alto. (por liroba)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Deus não frequenta igrejas, apenas corações.



O título desse texto é na verdade uma frase creditada ao poeta Sérgio Vaz. E ela fala que Deus não frequenta igrejas, apenas corações e faz grande sentido se pensarmos em termos de novo testamento, onde Deus muda de endereço, e ao invés de habitar um templo, passa a morar em corações, verdadeiros templos do Espírito. Com isso paramos de falar em um Deus que vive “lá”, mas sim em um Deus que vive “aqui”, em nós. Isso é extraordinário, uma vez que a casa de Deus deixa de ser o templo ou o céu e passa a ser pessoas.

Diante disso, alguém pode ler e crer que esse texto é de algum desigrejado, ou ainda usá-lo como justificativa para deixar de congregar. No entanto, o que acontece é justamente o contrário: sou alguém nascido e criado na igreja batista, que não abre mão de congregar por nada no mundo. Mas acima disso é bom e confortante saber que Deus escolheu morar não nos prédios das igrejas, mas nos corações das pessoas que formam a Igreja, para estar em todos os lugares e agir em nós, por nós, através de nós e [pasmem!] apesar de nós.

Cabe aqui uma distinção básica que costumo fazer entre igreja e Igreja. O primeiro termo, assim mesmo com letra minúscula, diz respeito às instituições eclesiásticas, que se subdividem em um sem número de denominações, em sua maioria sérias e idôneas, que seguem com suas reputações manchadas por conta de uma minoria que não comungam dos ideais e princípios mais fundamentais do evangelho de Cristo e com isso, têm diferentes focos, sendo muitas vezes em dinheiro, sucesso e admiração. Já a Igreja, com maiúscula, é algo muito maior, sendo na verdade o corpo vivo de Cristo na terra, ou seja, as pessoas que foram por Ele salvas não só do inferno e do pecado, mas também de uma vida egoísta, insensível e sem amor.

Ter essa consciência até parece coisa pouca, mas não é. Quando ainda acreditamos que Deus se manifesta em um lugar, de um determinado modo, com determinadas condições e características, passamos a super valorizar esse lugar ou essa instituição em detrimento do que é mais importante para Deus: as pessoas, membros ou não membros. E como bem disse C.S Lewis “a igreja é a única organização que existe primariamente para benefício dos não-membros”.

De fato e de verdade, Deus não mora em templos construídos por mãos humanas, mas em humanos reconstruídos por suas mãos, chamados templos do Espírito Santo. Essa consciência deve nos empurrar para fora das quatro paredes dos templos, pregando esse evangelho, do Deus que, por amor, abre mão de tudo para morar dentro de seus filhos.(por Luciano Bruno um Cristão buscando conhecer a Deus)

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Tem coisa errada, no que se referem hoje, como sustentar a obra.

Quando será que os pastores e líderes vão entender isso, a verdadeira religião náo é ficar dentro de uma igreja ajudando o Pastor a manter um "quadro de funcionários" ou líderes de ministérios que trabalham muito, deixando até mesmo de evangelizar pessoas próximas por falta de tempo para os seus, e no fim das contas somente o pastor é elogiado pelas suas estátisticas nas reuniões das lideranças denominacionais do final do ano, estatísticas estas que estão muito aquém da realidade espiritual, pois, o que menos se vê nas igrejas são pessoas regeneradas e verdadeiramente convertidas. 


Outra coisa, esses Pastores para justificar seu salario, enchem a boca para falar aquele versículo, que diz: "todo trabalhador é digno de salario" um grande texto usado fora do contexto do que Paulo estava ensinando realmente, mais porque será que na igreja somente um ganha salário? deixo essa pergunta para vocês fazerem para seus pastores quando vierem com essa falácia.


E por fim deixo esses dois versículos para vocês também usarem:
1 Coríntios: 9. 16. Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! 
Lucas: 17. 10. Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer.

Quando uma coisa é obrigação não é trabalho mais trata-se de uma missão imposta que deve ser cumprida sem qualquer recompensa monetária. (por liroba)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

QUANTOS MINISTÉRIOS EXISTEM? SERÁ QUE SÃO TANTOS COMO VEMOS NAS IGREJAS HOJE?

Vemos nas igrejas infindáveis ministérios, com seus lideres respectivos, alguns humildemente obedecendo a Pastores que não passam de seus “bigboss”, outros, pecando, pois, se vangloriam de serem líderes de ministério.

E Nessa época do ano os Pastores ficam doidos correndo atrás de futuros líderes e acabam desviando o foco, do que realmente interessa, pregar o evangelho às ovelhas do SUPREMO E ÚNICO PASTOR QUE É JESUS CRISTO.

Mas será que na bíblia, principalmente nas cartas de Paulo e nos Evangelhos, temos ordem especifica de criar tantos ministérios assim, ou, TUDO ISSO NÃO PASSA DE INVENÇÃO DE HOMENS, espero que ao final o leitor possa tirar sua própria conclusão.

Logicamente que aqui estou a falar de ministérios e não de vocação e dons, que Deus nos concede para justamente usarmos no nosso dia a dia, como embaixador de Cristo e também nas igrejas se for o caso.

Com relação a homem e mulher (como casal) e a nível familiar, temos um grande ministério, senão o principal, evangelizar e ensinar aos nossos filhos o caminho que eles devem andar, fazendo de nossos filhos discípulos de Cristo, e ainda, darmos testemunhos de Cristo aos nossos parentes, temos que ser pequenos Cristos na presença deles.

Na vida cotidiana, temos que cumprir a grande comissão, que está em Marcos 16.15, que diz: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”

E MAIS, TEMOS AINDA, QUE ASSUMIR O ÚNICO MINISTÉRIO QUE DEUS NOS DEUS A PARTIR DESSA GRANDE COMISSÃO, QUE É: -----O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO---
ESSE SIM É O NOSSO MINISTÉRIO, TEMOS QUE SER INSTRUMENTOS NAS MÃOS DE DEUS, PARA QUE AS PESSOAS SEJAM TOCADAS PELA GRAÇA E SEJAM RECONCILIADAS COM ELE, EM CRISTO JESUS.

VEJAM O QUE O APÓSTOLO PAULO DIZ NA SUA 2ª CARTA A IGREJA DE CORINTO, CAPÍTULO 5. 17 a 20.

“17-Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
18-E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;
19-Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.
20-De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.”

ESSES VERSÍCULOS DIZEM TUDO E O QUE EU POSSO DIZER ENTÃO:

-QUE DEUS TENHA MISERICÓRIDIA DESSES PASTORES QUE SIMPLESMENTE PERDERAM O FOCO E VIVEM PELO QUE VEEM E FAZEM, SEGUINDO REGRAS HUMANAS ECLESIÁSTICAS DENOMINACIONAIS, E NÃO PELA FÉ NAQUILO QUE É SOBRENATURAL E VEM DO PODER DE DEUS ATRAVÉS DE SUA PALAVRA MINISTRADA, POR CADA CRISTÃO EM TODOS OS LUGARES QUE ESTIVEREM, EM SENDO CADA UM DELES A IGREJA DE JESUS CRISTO. (por liroba)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

COMO ASSIM, "não toqueis no ungido do Senhor..."?! (por Augustus Nicodemus)

Como assim, "não toqueis no ungido do Senhor..."?!
Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes

Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:
A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).
Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: "O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor" (1Sm 24:6).

Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: "Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?" (1Sm 26:9). Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).
Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.
Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?
A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).
A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.
Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).
O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).
Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.
O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.
Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem:
"Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam" (1Tim 5:19-20).

Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.
Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:

"Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco.
Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.
Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis.
Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.
Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores" (1Cor 4:8-17).

Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.
“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.