G P S D A N E T: PORQUE SÓ EXISTE UM CAMINHO A SEGUIR, JESUS CRISTO.
Sola gratia, sola fide, solus Christus, sola scriptura, soli Deo Gloria.

Sou Cristão: Evangélico, Puritano, Reformado - (A Doutrina que sigo é a SÃ, que vem de Jesus Cristo e é interpretada pelo Apóstolo Paulo, Agostinho e João Calvino):

SALMOS 41.12 Quanto a mim, tu me sustentas na minha sinceridade, e me puseste diante da tua face para sempre.

domingo, 2 de dezembro de 2012

ORAÇÃO EFICAZ - SUAS REGRAS - SEGUNDO JOÃO CALVINO:


Para Calvino, a oração não podia ser realizada sem disciplina. Ele escreveu: “Se não fixamos certas horas do dia para a oração, ela escapará “. Ele prescreveu varias regras para orientar os crentes a oferecerem oração fervorosa e eficaz.

1. A primeira regra é um senso sincero de reverência.
Na oração, precisamos estar “dispostos de coração e mente, como convém àqueles que entram em conversa com Deus”. Nossas orações devem brotar do “fundo de nosso coração”. Calvino recomendava uma mente e um coração disciplinados, afirmando: “As únicas pessoas que se preparam devida e apropriadamente para orar são aquelas que são movidas de tal maneira pela majestade que, livres dos cuidados e afeições terrenos, se aproximam da oração”.

2. Segunda regra é um senso sincero de necessidade e arrependimento.
Temos de “orar com um senso sincero de carência e arrependimento”, mantendo “a disposição de um pedinte”. Calvino não estava dizendo que os crentes devem orar em favor de cada capricho que surge em seu coração, e sim que devem penitentemente, de acordo com a vontade de Deus, tendo em foco sua glória e anelando resposta, “com afeição sincera, e, ao mesmo tempo, desejando obtê-la de Deus”.

3. Terceira regra é um senso sincero de humildade e confiança em Deus.
A verdadeira oração exige que “abandonemos toda confiança em nós mesmos e supliquemos humildemente o perdão”, confiando somente na misericórdia de Deus para recebemos bênçãos espirituais e temporais, lembrando sempre que a menor gota de fé é mais poderosa do que a incredulidade. Qualquer outra maneira de nos aproximarmos de Deus promoverá o orgulho, que será letal. “Se reivindicarmos algo para nós mesmo, por mínimo que seja”, estaremos em perigo de destruir a nós mesmo na presença de Deus.

4. A regra final é ter um senso sincero de esperança confiante.
A confiança de que nossas orações serão respondidas não surge de nós mesmos, mas do Espírito Santo agindo em nós. Na vida dos crentes, a fé e a esperança vencem o temor, para que sejamos capazes de pedir “com fé, em nada duvidando” (Tg 1.6). Isso significa que a verdadeira oração é confiante na resposta, por causa de Cristo e do pacto, “pois o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo sela o pacto que Deus estabeleceu conosco”. Assim, os crentes se aproximam de Deus com ousadia e entusiasmo porque essa “confiança é necessária à verdadeira invocação... que se torna a chave que abre a porta do reino dos céus”.

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